sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Imprensa Jovem entrevista o navegador e escritor Amyr Klink


No dia 07 de dezembro de 2015, a Imprensa Jovem da nossa escola, Emef Saturnino Pereira, foi convidada para cobrir a reportagem da  visita do navegador e escritor Amyr Klink, na EMEF Célia Regina Andery Braga.


Você quer saber como Amyr Klink veio parar aqui na Cidade Tiradentes? Então veja só:

Tudo começou quando a Professora  Nair, do 5 ºano C, da EMEF Célia Regina, leu um dos livros que Amyr Klink escreveu: "Cem dias entre o céu e o mar" para os seus alunos. Após o término da leitura, o aluno Giovanni fez um pedido para sua professora: " por que não convidamos o escritor para conhecer a nossa escola?"  Então a professora Nair comentou com a Coordenadora Priscila, que entrou em contato por email com o escritor,  e explicou da vontade dos alunos em conhecê-lo. Foi assim que Amyr Klink veio até à escola.

Quando Amyr Klink chegou na escola, ele subiu rapidamente para o segundo andar, onde aconteceu o bate-papo com alunos e professores, para colocar os slides com fotos no computador. Amyr começou falando sobre onde mora, numa Ilha em Paraty, Rio de Janeiro. Contou que na sua casa só existe a casa e a natureza. Toda a locomoção, até mesmo para o mercadinho, tem que ser feita de barco.


O navegador falou sobre suas viagens pela Antártida. Disse que gostaria muito de ir todos os anos até lá, mas nem sempre é possível. Contou sobre suas experiências, como fazia para controlar a comida e a água no tempo em que ficou sozinho viajando, também contou como foi viajar com a família, e ainda com os filhos dos amigos. Num dos trechos Amyr disse algo surpreendente: " Se a minha filha de 5 anos caísse no mar, não teria como ir buscá-la, pois em torno de 2 minutos e meio, qualquer pessoa que caísse no mar, já estaria morta, então, eu não poderia arriscar a vida de todos no barco por causa de uma única pessoa, mesmo que essa pessoa fosse minha filha ". Todos ficaram surpresos com essa declaração!

Em seguida, o navegador falou  sobre o papel da escola atualmente: "Hoje o conhecimento não está apenas na escola, ele está por todos os lados".

Depois de uma hora e meia,  a palestra se encerrou com os alunos dos 5º anos, que fizeram agradecimentos e ainda perguntas curiosas sobre a vida do escritor.

Quando terminou o bate-papo, foi a  vez do Imprensa Jovem conversar com Amyr Klink. Ele foi muito simpático e gentil. Nossa colega Maria Eduarda, escritora do Projeto Aluno Autor, autografou e entregou um livro para ele, que ficou surpreso com a iniciativa.

Para a fotógrafa do Imprensa Jovem, Aline, conhecer o navegador e escritor Amyr Klink, foi  muito emocionante! Ficamos imaginando como deve ser maravilhoso conhecer a Antártida. "Achamos ele um grande exemplo, ele nos incentiva a aproveitar a vida, por mais que ela seja curta, e ele aproveita a vida dele construindo barcos e viajando, que sonho!"
Equipe Imprensa Jovem: Celyne e Aline, escritor Amyr Klink, Aluna escritora Maria Eduarda, Professora Michelle 


Para assistir o vídeo da nossa cobertura da reportagem, clique aqui: 



Clique aqui também, para ver todas as fotos no nosso álbum do facebook:




Redação Equipe Imprensa Jovem
Aline Aragão - Fotografia e Filmagem
Celyne da Rocha - Repórter

Participação Maria Eduarda - Projeto Aluno Auto



Revisão Professora Michelle

Publicação: Equipe Blog




quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

7º Café Filosófico - Existe Racismo no Brasil?

 
 
Aconteceu na terça-feira 01 de dezembro o 7º (e último do ano) Café Filosófico de 2015, com o Professor Doutor Álvaro que faz parte da parceria que a escola tem com a USP (Universidade de São Paulo).
 

 
O tema discutido foi: "Há racismo no Brasil?", abordando os fundamentos históricos e políticos envolvidos no racismo, o que nós como educadores podemos fazer para desconstruir o racismo em sala de aula. 




O tema rende muitas conversas, e vários colegas constribuíram com suas reflexões para o grupo. 



O Professor deixou como dica de leitura sobre o racismo o livro Psicologia Social do Racismo, ´Conhecer o branco através da maneira como silencia ou se manifesta sobre negros é uma das inovadoras possibilidades que esta obra nos oferece. A ênfase sobre um problema negro, habitual na literatura clássica sobre relações raciais, convive com um suspeito silêncio sobre o lugar do branco, que parece ter estado ausente da história de 500 anos de Brasil. Este processo é revelador do peso da branquitude na manutenção e reprodução das desigualdades raciais, sistematicamente tratadas como um problema de negro. É preciso compreender o discurso que o silêncio sobre o branco oculta. Compreender a dimensão subjetiva da branquitude é focalizar o medo que sustenta os estereótipos de sexualidade e de fertilidade projetados sobre negros, é entender os pactos narcísicos entre os brancos e a luta silenciosa pela manutenção dos privilégios raciais. É compreender por que a indignação frente à opressão de classe e de gênero não incorpora naturalmente a indignação diante da opressão racial. É entender o significado da expressão ´indignação narcísica´. Por outro lado, é também compreender o óbvio: as desigualdades raciais são gestadas num contexto relacional onde negros e brancos estão necessariamente colocados´. Maria Aparecida Silva Bento.
 
 
Foi muito proveitoso, não só este debate mas todos os que aconteceram este ano, nos possibilitaram refletir e repensar sempre sobre temas de importância social. Agradecemos aos convidados e às coordenadoras Elisângela e Odete pela organização destes encontros!
 
Aguardamos ansiosos pelos Cafés Filosóficos de 2016!
 
 
 
Profª Adriene
Equipe Blog


Campeonato Interescolar de Basquete

No último dia 5 nossos alunos do 8º ano e do 9º ano foram representar nossa escola em um campeonato de basquete interescolar no CEU Jambeiro.

Assim, eles interagiram com outros alunos, de outras escolas de um modo competitivo.

Em minhas palavras de aluno, sobre o campeonato e escola: eu amei , não somente pelo jogo e sim pelo conjunto de acontecimentos, o passeio, competição, amizades. A escola deveria fazer mais isso e abrir espaço para muito mais alunos interessados, pois todos deviam ter a chance de ter essa grande experiência que é representar a escola.

Nossa escola, cada vez mais aproximando os alunos e deixando-os lado a lado com o aprendizado. Com todos esses modos de aproximação da escola, os alunos agradecem e têm orgulho de estudar em uma escola de tão boa qualidade.

Com professores exemplares, que interagem com os alunos o aprendizado se torna um prazer, o que seria apenas um campeonato se tornou gratificante!

E infelizmente perdemos esse campeonato, porém, ano que vem estou aqui para escrever novamente toda minha experiência.


Lucas Pereira Monaco
Equipe Blog
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