quarta-feira, 24 de abril de 2013

5ºs anos prestigiam a Peça "O Copo de Leite" no Céu Inácio Monteiro

Em Março,os 5ºs anos da manhã prestigiaram  o monólogo do Grupo Sobrevento "O Copo de Leite", que foi encenada no CÉU Inácio Monteiro.


Confiram as fotos!






















Sobre o espetáculo:









O espetáculo O COPO DE LEITE é uma adaptação do


conto homônimo do autor chileno


Manuel Rojas.





É uma história dentro de outra história. Uma mãe arruma o quarto do seu


filho e vai se lembrando da vida dele, do nascimento até a adolescência. Lembra da própria

juventude e de quando viu pela primeira vez o seu filho desesperado perante as angústias e

situações da adolescência. Para acalmá-lo, conta-lhe a história que sua mãe lhe havia

contado quando se encontrara na mesma situação. A história fala de um jovem marinheiro

que viajava clandestino e que, abandonado em um porto qualquer, longe de casa, tem que

enfrentar, sozinho, um mundo avesso a ele, bem como a própria inexperiência em lidar com

esse mundo. Inseguro, despreparado, tímido, não aceita a ajuda de outros. Após seis dias sem

comer e sem forças para trabalhar, decide enfrentar a situação e descobre que o mundo é

mais simples do que imagina.

O COPO DE LEITE estreou em julho de 2007, na cidade de São Paulo, no Teatro do SESC

Ipiranga e seguiu temporada no Teatro Fábrica São Paulo, entre novembro e dezembro. Ainda

no mesmo ano, participou da Mostra SESC Cariri de Cultura, um dos maiores eventos da região

nordeste do país. Em março de 2008, foi convidado a representar o Brasil na Espanha, no

Festival TEATRALIA, um dos mais importantes Festivais de Teatro para Jovens da Europa.






A encenação






A encenação proporciona uma leitura poética do conto O COPO DE LEITE, expondo questões

como a vergonha, a timidez, as sensações de incompreensão, exclusão e solidão enfrentadas

especialmente no período da adolescência. O espetáculo não quer ser uma crítica social ao

problema da fome , mas quer abordar , de forma delicada ,a questão da relação mãe e filho

sob o olhar do sofrimento comum a muitos jovens que, pela natural falta de vivência,

terminam assumindo uma postura pouco otimista diante da vida

A montagem é o primeiro espetáculo do grupo que não conta com nenhum tipo de boneco em

cena. O conto foi adaptado por Sandra Vargas – que também encena o monólogo. Sozinha em

cena, Sandra Vargas – ganhadora de um Prêmio APCA de melhor atriz – é dirigida por Luiz

André Cherubini, que criou um espetáculo intimista onde cada gesto é cuidadosamente

planejado e desenhado, como na manipulação de um boneco. O espetáculo acontece sobre

um tapete branco, circular, ao redor do qual o público é acomodado. Na encenação optou-se

pela simplicidade e pela delicadeza, além da proximidade com a platéia, como um convite à

reflexão. O SOBREVENTO deixa, pela primeira vez, os bonecos de lado e joga foco no trabalho

do ator. Uma única atriz em cena, coreografia de todos os movimentos e gestos do

espetáculo, fragmentação de personagem, espaço e tempo na narrativa, tripla repetição de

ações, ausência de objetos cênicos, o branco como única cor, som quadrifônico dolby digital

surround, projeções multimídia de LCD e de refletores mescladas, sonoplastia dodecafônica,

completam as inovações deste espetáculo. O SOBREVENTO busca criar um envolvimento

intenso entre a platéia e a atriz que se despe e se expõe completamente, buscando uma

interpretação o mais sincera possível, lançando mão da delicadeza, de silêncios e de pausas

que possam emocionar e suscitar outros tipos de reações no público.
Para maiores informações sobre o espetáculo, acesse:
acesso em 24/04/2013.

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