Em Março,os 5ºs anos da manhã prestigiaram o monólogo do Grupo Sobrevento "O Copo de Leite", que foi encenada no CÉU Inácio Monteiro.
Confiram as fotos!
Sobre o espetáculo:
O espetáculo O COPO DE LEITE é uma adaptação do
conto homônimo do autor chileno
Manuel Rojas.
É uma história dentro de outra história. Uma mãe arruma o quarto do seu
filho e vai se lembrando da vida dele, do nascimento até a adolescência. Lembra da própria
juventude e de quando viu pela primeira vez o seu filho desesperado perante as angústias e
situações da adolescência. Para acalmá-lo, conta-lhe a história que sua mãe lhe havia
contado quando se encontrara na mesma situação. A história fala de um jovem marinheiro
que viajava clandestino e que, abandonado em um porto qualquer, longe de casa, tem que
enfrentar, sozinho, um mundo avesso a ele, bem como a própria inexperiência em lidar com
esse mundo. Inseguro, despreparado, tímido, não aceita a ajuda de outros. Após seis dias sem
comer e sem forças para trabalhar, decide enfrentar a situação e descobre que o mundo é
mais simples do que imagina.
O COPO DE LEITE estreou em julho de 2007, na cidade de São Paulo, no Teatro do SESC
Ipiranga e seguiu temporada no Teatro Fábrica São Paulo, entre novembro e dezembro. Ainda
no mesmo ano, participou da Mostra SESC Cariri de Cultura, um dos maiores eventos da região
nordeste do país. Em março de 2008, foi convidado a representar o Brasil na Espanha, no
Festival TEATRALIA, um dos mais importantes Festivais de Teatro para Jovens da Europa.
A encenação
A encenação proporciona uma leitura poética do conto O COPO DE LEITE, expondo questões
como a vergonha, a timidez, as sensações de incompreensão, exclusão e solidão enfrentadas
especialmente no período da adolescência. O espetáculo não quer ser uma crítica social ao
problema da fome , mas quer abordar , de forma delicada ,a questão da relação mãe e filho
sob o olhar do sofrimento comum a muitos jovens que, pela natural falta de vivência,
terminam assumindo uma postura pouco otimista diante da vida
A montagem é o primeiro espetáculo do grupo que não conta com nenhum tipo de boneco em
cena. O conto foi adaptado por Sandra Vargas – que também encena o monólogo. Sozinha em
cena, Sandra Vargas – ganhadora de um Prêmio APCA de melhor atriz – é dirigida por Luiz
André Cherubini, que criou um espetáculo intimista onde cada gesto é cuidadosamente
planejado e desenhado, como na manipulação de um boneco. O espetáculo acontece sobre
um tapete branco, circular, ao redor do qual o público é acomodado. Na encenação optou-se
pela simplicidade e pela delicadeza, além da proximidade com a platéia, como um convite à
reflexão. O SOBREVENTO deixa, pela primeira vez, os bonecos de lado e joga foco no trabalho
do ator. Uma única atriz em cena, coreografia de todos os movimentos e gestos do
espetáculo, fragmentação de personagem, espaço e tempo na narrativa, tripla repetição de
ações, ausência de objetos cênicos, o branco como única cor, som quadrifônico dolby digital
surround, projeções multimídia de LCD e de refletores mescladas, sonoplastia dodecafônica,
completam as inovações deste espetáculo. O SOBREVENTO busca criar um envolvimento
intenso entre a platéia e a atriz que se despe e se expõe completamente, buscando uma
interpretação o mais sincera possível, lançando mão da delicadeza, de silêncios e de pausas
que possam emocionar e suscitar outros tipos de reações no público.
Para maiores informações sobre o espetáculo, acesse:
acesso em 24/04/2013.
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