Educação: entre o saber e a violência
Tiradentes, e, com os trabalhadores que nela residem. Mantendo uma relação de
diálogo com todos que frequentam este local. Porém, nos últimos tempos, tem tido
outras preocupações, que não o saber e sua construção.
A escola, recentemente, tem sido alvo da violência que permeia nosso meio
social, e que tem se materializado com invasões do espaço escolar, por pessoas
que veem nos trabalhadores da educação, alvos fáceis para fazer dinheiro.
Recentemente, professores tiveram seus meios de locomoção roubados,
sofreram agressões físicas (tentativa e assalto a mão armada, professor e
funcionários sendo arrancados de dentro do carro, com coronhadas e tapas), morais
e violências psicológicas durante o expediente ou durante sua locomoção pela
região. Tais ocorrências fazem com que os funcionários/professores se afastem
(licença) e necessitem de apoio psicológico.
A SME regional quando questionada, apresenta o discurso que demonstra a
fragilidade das políticas públicas que não dialogam entre si para dar respaldo para
os equipamentos públicos da região.
Queremos tornar público nosso repúdio à violência que nos ataca em
nosso espaço, criando um quadro de insegurança que afeta o trabalho
pedagógico e nossa relação com a comunidade escolar.
Condenamos a atitude das esferas regionais responsáveis pela segurança do
ambiente escolar. Queremos também chamar a atenção da administração do
prefeito, que não cria políticas com foco nas regiões de maior vulnerabilidade social
e programa para o salvaguardo dos profissionais que nelas atuam e daqueles que
frequentam-na: os filhos dos trabalhadores.
Chamamos as demais escolas da região e da rede como um todo, para uma
ação conjunta de combate a essa violência e exigir da prefeitura respostas efetivas
com foco na preservação da vida dos que frequentam e trabalham na escola, bem
como, os outros órgãos públicos.
Assinam esta carta os profissionais da educação da EMEF Saturnino
Pereira.
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